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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Zé Franco considera irresponsável declaração de sacerdote

O deputado estadual Zé Franco (PDT) lamentou e classificou como "irresponsáveis" as declarações feitas pelo Padre Claudiomiro, numa emissora de rádio ontem, segundo as quais, o pedetista teria "comemorado" a decisão da Assembléia Legislativa que, por maioria, decidiu rejeitar os pedidos de empréstimos solicitados pelo governo estadual. "Ele está ouvindo pessoas mal intencionadas. Deveria procurar saber dos fatos antes de tecer algum comentário", disse deputado, ao criticar a postura do sacerdote que atua na região de Nossa Senhora do Socorro.
Para Zé Franco, "ao invés de ficar fazendo comentários do que não entende e conhece", o padre deveria se preocupar com a sua igreja. "Talvez seja por isso que as suas celebrações não têm atraído fiéis. Ele está se desvirtuado das suas funções paroquiais e sociais, passando o dia inteiro denegrindo a imagem das pessoas", reagiu o deputado.
Ele destacou que, assim como a maioria dos deputados, se posicionou contrário aos pedidos de empréstimo, por considerá-lo prejudicial para o Estado, uma vez que o endividaria ainda mais e, sobretudo, por prejudicar os trabalhadores públicos que, na prática, iriam pagar a fatura, uma vez que a garantia para o pagamento do débito era justamente a receita do Fundo de Participação do Estado (FPE), que serve para pagar a folha do funcionalismo.
"Eu jamais iria tomar uma decisão que fosse prejudicar o município de Nossa Senhora do Socorro e o Estado de Sergipe, que eu tanto amo e luto. A situação financeira do Estado não é boa. É preciso ter responsabilidade e pensar nas consequências que este empréstimo causaria para os governos futuros. Nós [os deputados estaduais que votaram contra] estamos apenas zelando pelo dinheiro público", considerou Zé.
Como católico praticante, Zé Franco entende que a Diocese deveria avaliar com muito critério a atuação do padre Claudiomiro, pois ele tem provocado celeumas e feito declarações irresponsáveis e infundadas, sem ao menos ter clareza do tema sobre o qual está falando. "Essa questão do Proinveste é apenas um exemplo. Sem conhecimento de causa, um representante da igreja expõe toda a categoria com apenas um objetivo: denegrir a imagem de um parlamentar. Para mim isso é lamentável", declarou.
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